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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ARTE AFRICANA 2


A CULTURA AFRICANA




ESTAMPAS AFRICANAS
by Jefferson Ávila de Oliveira

"Vivemos em um mundo onde a estampa não tem importância. Há décadas se usou estampas sem se preocupar com a procedência do que se veste e muito menos com o que é estampado. Com o passar dos anos esse “descaso” foi diluído com novos estilistas e designer.


Esta falta de percepção foi-nos passado pela cultura norte-america e européia, que nos é tão distante, e que tanto adoramos seguir. Com o passar dos anos, e esse olhar sendo modificado, começamos a olhar com mais carinho para a África e sua moda, que parece ser um tanto quanto distante, mas bastante semelhante a nossa se pegarmos nossos antepassados indígenas.


Como toda cultura suas vestimentas possuem uma historia que a identifica dentro da sociedade. Não poderia ser diferente com as africanas; seguindo o mesmo padrão de historia: diferenciando as cores, qualidades e amarrações de tecido por classe social. Mas as estampas africanas, mais nas capulanas (nome que se dá ao tecido que normalmente as mulheres usam para envolver o corpo), possuem esse intuito de informar a aquele que o vê, tanto na exposição para venda, como no corpo de outra pessoa, a sutileza de transmitir, diretamente ou de forma abstrata o conceito de seu uso, isto desde a origem dos tecidos que já possuem mais de três séculos de conhecimento.


A cultura destes tecidos para o africano (mais os moçambicanos, que utilizam dele com mais freqüência) é tamanha que para cada evento realizado há uma capulana com estampas referentes ao acontecimento, alem das cores que fazem parte dessa distinção.


Mas como nada é perfeito, existe um problema com este tipo de produto, tão rico, repleto de historia e vivacidade que o afasta das vendas. O preconceito contra as religiões africanas são passados para as capulanas, já que as formas de amarrações, que são as mais comuns de se ver são parecidas, confundindo quem a usa com membros destas religiões."
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FRASE DO DIA:


"A grandeza de uma obra de arte está fundamentalmente no seu caráter ambíguo, que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado." (Theodor Adorno)
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