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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O FUNDO DO MAR - ARTE DIVINA


O MUNDO COLORIDO E ENCANTADOR E, MUITAS VEZES ASSUSTADOR DA ZONA BENTÔNICA - O FUNDO DO MAR


                       A zona bentônica é a região do ambiente marinho situada próxima do fundo oceânico. A fauna desta região caracteriza-se por organismos que rastejam, se prendem ou vivem enterrados na areia ou no lodo, o bentos, mas também abriga muitos animais do nécton, como os linguados e várias espécies de tubarão.

A zona bentônica se subdivide em:

1. Litoral (intertidal) - desde a linha da maré mais alta até à da maré mais baixa; vida animal e vegetal abundante.
2. Sublitoral - da linha da maré baixa até a extremidade da plataforma continental; vida animal abundante; bancos de algas e ervas marinhas; são os principais campos de pesca.
3. Zona batial - no declive ou talude continental; situa-se nos fundos da zona batipelágica oceânica.

          4. Abissal - os fundos oceânicos com profundidade média abaixo dos 2000 m, até o nível superior das valas oceânicas; possui fauna escassa e nenhuns organismos fotossintetizadores, uma vez que a luz do sol não consegue penetrar até estas profundidades.


5. Hadal. O fundo das fossas oceânicas.
É o nível mais baixo do leito do mar (marinha bentônica) de cerca de 6000 m de profundidade de áfua , o termo não é usado de maneira uniforme. O Hadal é o campo de águas profundas trincheiras, como a Fossa das Marianas, no Pacífico, com uma profundidade de 11.000 metros.  

A luz penetra nas profundezas mais.
A vida nesta parte do mar é ainda bastante inexplorada, mas bem acima dos Abissais.
Os organismos que vivem aqui, são os decompositores, como bactérias e caranguejos.
Zona abissal é a expressão da biologia marinha que se refere ao ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além do talude continental, onde o leito oceânico situa-se a uma profundidade entre 4000 e 6000 metros, onde a luz do Sol jamais chega e a pressão chega a atingir 11 000 psi.


Estas regiões representam 42% dos fundos oceânicos, habitat onde vivem poucos seres vivos, em razão da pobreza de nutrientes e baixa temperaqtura. Nessas regiões é que se situam as fossas abissais que são regiões mais profundas ainda.
Os seres vivos que habitam este ecossistema chamam-se seres abissais e são dotados de adaptações especiais àquele ambiente. A ordem de peixas Lophiiformes é um exemplo de organismos abissais.

As fossas oceânicas ou abissais são as regiões mais profundas dos oceanos. São profundas depressões que se formam abaixo do talude continental, em zonas de encontro de placas tectônicas, onde uma dessas placas mergulha sob a outra.

                    Essas regiões são caracterizadas pela ausência total de luz, e por uma pressão atmosférica insuportável para o homem, mesmo com batiscafo, e para a maioria dos animais marinhos.
  
                        As temperaturas são muito baixas, e a ausência de vegetais é quase completa, essa zona "negra" é habitada principalmente por bactérias heterotróficas e seres necrófagos que se alimentam de uma chuva constante de restos de seres vivos, detritos orgânicos e cadáveres que se depositam no fundo, bem como predadores que se alimentam de necrófagos e se comem uns aos outros.

                  Os habitantes dos fundos marinhos incluem esponjas, anêmonas-do-mar, bem como uma variedade de peixes cegos, alguns com filamentos fliorescentes que podem atrair potenciais presas.

                 A Fossa das Marianas é o local mais profundo dos oceanos, atingindo 11.034 metros de profundidade. Localiza-se no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas. Geologicamente, a fossa das Marianas é resultado geomorfológico de uma zona de subducção.
                    O ponto mais profundo da fossa foi sondado pelos navios Challenger e Challenger II, da Marinha Real. O local foi batizado, então, de Challenger Deep. O fundo da fossa das Marianas foi atingido em 1960 pelo batiscafo Trieste, da marinha estadunidense tripulado pelo tenente Don Waich e o cientista suíço Jacques Piccard, que passaram 20 minutos no fundo do oceano, numa expedição que durou ao todo 9 horas.
                          Pesquisadores do Woods Hole Oceanographic Institution (Estados Unidos) estão construindo um novo robô-submarino que será capaz de explorar as partes mais profundas do oceano, atingindo 11.000 metros de profundidade. O robô será alimentado por energia elétrica de baterias, podendo operar continuamente por até 36 horas.

                           O novo robô-explorador será controlado remotamente, podendo ser operado em dois modos: autonomamente, sendo capaz de vasculhar de forma independente vastas áreas do oceano, ou preso, ligado a um cabo, com o objetivo de recolher amostras em locais específicos e bem definidos. No modo autônomo, o robô permanecerá ligado ao navio de controle, mas utilizando apenas uma fibra ótica, que será utilizada para envio de comandos e recepção de imagens.

                         Para lidar com as altíssimas pressões do fundo do mar, o robô-submarino terá suas câmeras acondicionadas em compartimentos feitos de cerâmicas estruturais sintéticas de última geração.
Além de pesquisa biológica, o robô permitirá acesso às zonas de terremotos e vulcões mais ativas da Terra, que consistem em falhas geológicas localizadas nas fossas oceânicas.

                         O homem chegou à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano, apenas uma vez, em 23 de janeiro de 1960, quando o batiscafo Trieste atingiu a Depressão Challenger, a 10.916 metros de profundidade, levando os mergulhadores Don Walch e Jacques Piccard.

        Em 1995, o mesmo ponto foi atingido pelo submarino-robô japonês Kaiko, que recentemente foi perdido durante uma tempestade. Na única ocasião em que seres humanos estiveram no ponto mais profundo do globo, não havia como tirar fotografias, uma vez que as janelas do batiscafo foram diminuídas a tamanhos de moedas, para melhor resistir à pressão, e não existem registros visuais do evento.

                   Segundo o escritor norte-americano Bill Bryson, em seu livro Breve História de Quase Tudo, a aventura nunca mais foi repetida, em parte porque a Marinha dos Estados Unidos se negou a financiar novas missões e em parte porque "a nação estava prestes a se voltar para as viagens espaciais e a missão de enviar um homem à Lua, que fizeram com que as investigações do mar profundo parecessem sem importância e um tanto antiquadas. Mas o fator decisivo foi a escassez de resultados do mergulho do Trieste".
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FRASE DO DIA:

"HÁ MAIS COISAS NO CÉU E NA TERRA, DO QUE SONHA A TUA FILOSOFIA." (Shakespeare)
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2 comentários:

  1. Não tem assunto melhor do que esse amigo. Obrigado!

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  2. Na minha opinião esse texto está ótimo até porque eu sei direitinho agora o que é a fossa abissal e adorei as palavra esse aí é biológmesmo em :)

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