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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MUSEUS NA TELA ? LEGAL ! MAS PREFIRO-OS AO VIVO !

De longe é mais perto
 Site do Google permite fazer visitas virtuais por 385 salas de 17 museus, e ver mais de 1.000 obras.
                         LOUVRE - 2009

                  A cena é frequente em museus do mundo todo. O visitante encasqueta com um detalhe minúsculo de uma pintura e, poucos segundos depois de conseguir burlar a barreira dos turistas para chegar pertinho do quadro, recebe a orientação seca de um guarda: “Por favor, afaste-se da obra”
                  A experiência só pode ser mais frustrante e constrangedora se o alarme de segurança soar. Ao apresentar uma possível solução para esse problema, o Google está promovendo uma revolução na divulgação artística como não se via desde que a primeira imagem fotográfica foi impressa numa página de livro.
 VERSAILLES
No site Google Art Project (googleartproject.com), que entrou no ar há duas semanas, é possível ver mais de 1.000 obras do acervo de 17 dos mais importantes museus do mundo, como o MoMA e o Metropolitan, em Nova York, a Galeria Uffizi, em Florença, o Hermitage, em São Petersburgo, e o Tate Britain e o National Gallery, em Londres. 
 UFFIZI
                   Encontrar fotografias de trabalhos artísticos espalhadas pela internet é fácil. A novidade aqui é a possibilidade de examinar a imagem microscopicamente e com altíssima resolução, ampliando-a a ponto de ser possível ver o pó acumulado entre as rachaduras da tinta – sentado na poltrona de sua casa.
 HERMITAGE
                          O site também permite fazer visitas virtuais por 385 salas dos 17 museus, descobrindo como os trabalhos são expostos e, em alguns casos, percorrendo corredores e passando de sala em sala. O que diferencia esse serviço de outras visitas on-line é que os roteiros digitais foram feitos com a ajuda do serviço on-line Street View. 
 MOMA
 Lançado em 2007, o programa permite navegar por ruas vendo imagens dos locais em 360 graus. No novo site, ele permite observar as pinturas de teto do Palácio de Versalhes sem ficar com torcicolo ou sair para o pátio da Freer Gallery of Art, em Washington, com arbustos verdinhos em qualquer estação do ano.
                       O Google Art Project ainda traz textos informativos sobre as obras e os museus, além de permitir que o usuário salve ali os trabalhos que quiser para depois mandar por e-mail para amigos. O site é fruto de um ano e meio de trabalho dentro do projeto 20% do Google, em que os funcionários podem empenhar um quinto de sua rotina de trabalho para se concentrar em inovações.
 TATE BRITAIN
                 Os museus abriram as portas para os carrinhos fotográficos do Street View, mas foi a direção de cada instituição que escolheu quais obras e salas seriam divulgadas pelo site. Isso resulta em algumas frustrações, como no caso do MoMA, em que apenas uma galeria, com obras do pós-impressionismo francês, pode ser percorrida. O museu disse que o problema de abrir outras salas é uma questão de direitos autorais. Há também casos curiosos como o do Rijksmuseum, em Amsterdã, em que o visitante virtual pode conhecer até a lojinha de suvenires e examinar alguns produtos.
                      Esse tipo de curiosidade que poderia parecer desnecessária em uma primeira etapa do site tem motivo. “Para os museus, o objetivo do site é aumentar a divulgação das instituições”, diz o curador Teixeira Coelho, diretor do Museu de Arte de São Paulo. 
                     Ele diz querer que o Masp faça parte do programa neste ano, mas ainda não entrou em contato com o Google (que, por enquanto, não incluiu nenhum museu latino-americano no projeto). “Não há nenhum perigo de esse tipo de site concorrer com a visita física às instituições, não há nada que possa substituir a experiência coletiva de um museu”, afirma Coelho.
A historiadora de arte Cacilda Teixeira concorda. “Nada substitui estar frente a frente com uma obra de arte. Reproduções não dão o impacto que a dimensão de uma obra traz”, diz. “Mas é uma introdução muito boa para quem quer tomar conhecimento das obras, além de ser importante para a pesquisa artística, já que as imagens são aproximadas de maneira que nenhum olho pode fazer."
 D'ORSAY
             Apesar de a maioria das obras estar em ótima resolução, capaz de ótimos zooms, ainda são apenas 17 os trabalhos captados com a maior resolução possível – algo como 1.000 vezes mais poderosa que uma câmera digital comum. Em duas semanas desde o lançamento, fica claro que o site está apenas no começo. Só em alguns anos o Google Art Project será capaz de usar todo o potencial que mostra agora. Com a ajuda dos tablets e netbooks, poderá se tornar o maior museu portátil do mundo.

COMENTÁRIO DA DENISE: 
 É uma "invenção" muito legal, mas nada como tudo isso ao vivo !
Não há NADA que se compare a viajar e conhecer os lugares pessoalmente !
Não há NADA que se compare e ver de perto, ao vivo e a cores, um da Vinci, um Rembrandt, um Michelangelo, um Rodin, um Botticelli, etc... NADA !
Assim como não há NADA que substitua você estar dentro de uma Capela Sistina ou do Coliseu !
NADA como poder viajar !!!!!
 VÔO RASANTE

Um comentário:

  1. Concordo em gênero, número e grau.
    Nada como a surpresa do descobrimento "in loco".
    Mas, é uma excelente ferramenta para aqueles que não têm a oportunidade ou disponibilidade para uma visita real.
    Rogoldoni

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