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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

SOBRE O THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO


Recebi um e-mail de um amigo que mora no Rio de Janeiro e que, entre outras coisas, dizia o seguinte:


(...)A Sociedade do Rio de Janeiro, vem, sendo ultrajada com a Direção do  Theatro Municipal concernente à elaboração de récitas da "Temporada  Lirica". 
Anunciam: Concertos - Ballet - óperas. 
1) Não divulgam o elenco  das óperas


2) Os concertos e a Missa em  dó Maior, de Mozart são com projeções da Itália 


3) Anunciam nos jornais: "Lucia Di Lammermoor":  "Nabucco", Tosca e "O Castelo de Barba Azul". 


Nunca na história do nosso  Theatro Municipal assistiu-se tamanho grau de mediocridade. 
Não existe  elenco para tal. 


Sabe-se que a ópera "NABUCCO", de Verdi, virá a ser  encenada pelo PALÁCIO DAS ARTES, que trará cenários e elenco. 


As demais ainda estão buscando cantores. 


"NABUCCO", é uma ópera grandiosa,  rica em cantantes de fôlego, raros no Brasil. O côro será do nosso  Theatro, um dos melhores do mundo. A última representação dessa ópera  foi em 1984, montada pelo nosso empresário e ex-Diretor do Municipal,  FERNANDO BICUDO. 


Existe um coro riquíssimo (VA PIENSIERO), que foi cantado pelo povo de Milão quando  passava o esquife do grande maestro Giuseppe Verdi. 
As principais causas   são deste descaso: Falta de jornais com críticos especializados. Os famosos são   estão mortos. Tudo que escreviam era temido  pelos artistas, pois tinham  conhecimento de música erudita. 


Por exemplo:  Oscar Guanabarino, foi  crítico do "Jornal do Comércio", Octavio Bevilaqua, do jornal "O Globo",  Massarini, do "Diário de Notícias: "DÒR - Ondina Portela Ribeiro  Dantas, etc. 


A atual Diretora do Theatro, é uma sra. CINEASTA, não  entende nada de música. Abriu os cenários  - substituindo-os por  "projeções". 


A ópera "Trovador" foi um fracassso, idem no "Romeu e  Julieta". Construíram uma espécie de acústica, erradamente, com um  material que abafa as vozes no palco, não deixando o som da orquestra  propagar-se pela platéia. 


As poltronas estão quebrando e rangendo. O  veludo tradicional do pano-de-boca, foi  alí substituido por um de   flanela vermelha que ao abrir-se corre para os lados como no cinema. 


A estátua do nosso maestro CARLOS  GOMES, foi deslocada para a Av. 13 de Maio, ficando ao lado do Theatro.  O maestro ficava diante do Theatro com sua batuta furtada. 


OTheatro Municipal, que não pertence ao  Municipio, deveria passar para a esfera federal onde por certo, o  Ministério da Educação cuidaria da programação, como fazia no então  Distrito Federal. 


O público sente falta do Ministro Clovis Salgado, que  deu grande ênfase à nossa principal casa de espetáculos. (...)

FRASE DO DIA:
"Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade." (Vitor Hugo)

À BEIRA DO RIO... 
 

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