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sábado, 15 de outubro de 2011

AH !! AS FEMININAS PÉROLAS - ARTE NATURAL

PÉROLAS SÃO PURO ENCANTO !
Eu adoro pérolas ! Eu as uso 99% do tempo !
Sou louca por elas ! Não resisto !
Elas são eternas !
 Uma pérola (também designada por margarita) é um material orgânico duro e geralmente esférico produzido por alguns moluscos, as ostras, em reação a corpos estranhos que invadem o seu organismo, como vermes ou grãos de areia. É valorizada como gema e trabalhada em joalheria.
 As pérolas também podem ser obtidas de forma artificial, através de cultivo; para isso, insere-se no interior da ostra perlífera, entre o manto e a concha, um objeto minúsculo, causando uma pequena inflamação. É o envolver desse objeto com sucessivas camadas de madrepérola que forma a pérola.
 As pérolas de melhor qualidade encontram-se no Golfo Pérsico (pérola do oriente). Existe também produção na Índia e Sri Lanka, na Austrália e na América Central. As pérolas cultivadas são produzidas em larga escala no Japão.
As pérolas tem que ser armazenadas separadamente das outras peças, envolvidas em tecido. Limpe-as com um pano úmido e evite produtos químicos da casa, produtos para os cabelos, cosméticos e perfumes, pois, tiram seu brilho.
 A pérola sempre foi muito apreciada ao longo da história da humanidade, um exemplo disso foi o fato de no apogeu do Império Romano, quando a febre das pérolas estava no auge, Júlio César, conhecido pelas suas conquistas amorosas, ofereceu a Servília, uma pérola no valor de seis milhões de sestércios. Também o general romano Vitélio, estando cheio de dividas, roubou um brinco de pérola de sua mãe, para poder financiar o seu regresso ao exército .
HISTÓRIA DA CULTURA DAS PÉROLAS DO TAITI NA POLINÉSIA FRANCESA

AS DIFERENTES CONCHAS PEROLÍFERAS NO MUNDO
 Nem todas as conchas produzem pérola, mas pode-se considerar que um grande número de bivalves seja capaz de produzir pérolas de relativamente boa qualidade. Então, mesmo os mexilhões destinados aos restaurantes podem fabricar uma pérola amarelada, minúscula, e as grandes vieiras dos mares tropicais produzem “bolas” sem nenhum interesse estético.
 O mais célebre bivalve produtor de pérolas é a Pinctada fucata (também chamada akoya), que produz as tradicionais pérolas brancas japonesas. Esta concha é encontrada nos mares temperados e frescos da Ásia (Japão, China e Coréia).
 Um bivalve de água doce, de pequeno tamanho e de cultura muito fácil na Ásia, a Hyriopsis schegeli, permite hoje aos japoneses, mas sobretudo aos chineses, de inundar o mercado de pequenas pérolas baratas, de cores que vão do branco-creme ao rosa, passando pelo amarelo-ouro.
 A Pinctada margaritifera, que produz a pérola do Tahiti, é encontrada em todo o Pacífico. Um nácar adulto (que vive de 15 a 30 anos) pode pesar até 5 quilos.
 A Pinctada maxima é a maior de todas: prima da Pinctada margaritifera, ela pode ultrapassar os 5 quilos. É ela quem produz as famosas “South sea pearls”, especialmente no Sudeste Asiático e na região de Broome, na Austrália (tem reflexos creme, rosa e amarelo pálido).
 Outro nácar muito bonito, pela sua concha em forma de asa, conhecido pela fabricação de “mabe”, é o Pteria penguin, comum nos mares asiáticos, na Tailândia e especialmente em redor de Phuket.
 Pinctada maculata: ela é sobretudo conhecida pelo seu nome polinésio, “pipi”. É um pequeno nácar que produz pequenas pérolas douradas, as “poe pipi”. Mini-nácar, comparado à Pinctada margaritifera, vive no mesmo ecossistema.
 “A ostra perolífera” da Polinésia francesa é uma denominação falsa, porque o animal, Pinctada margaritifera, é um grande nácar que pertence à família dos Pteriidae, famosos no mundo inteiro pela qualidade de suas secreções perolíficas.
 A Pinctada margaritifera, que chamaremos de nácar para maior simplicidade, faz parte das conchas gigantes dos mares quentes, visto que um indivíduo adulto atinge 30 cm de diâmetro e um peso de mais de 5 kg.
Certos indivíduos dessa espécie, às vezes também chamada “ostra perolífera de lábios negros”, podem até atingir o considerável peso de 9 kg.
 O nácar se desenvolve essencialmente nas lagunas, mas também podem ser encontrados no oceano. Nas Ilhas Marquesas, por exemplo, onde as ilhas não são rodeadas por lagunas; o nácar se prolifera de maneira selvagem, fixando-se nos rochedos. Devido a essas rústicas condições de vida, ele não cresce muito, ao contrário do que poderia crescer se vivesse na tranquilidade das lagunas.
Uma particularidade da Pinctada é que ela muda de sexo durante a sua vida, mas também em caso de stress.
 Sabe-se hoje que se ela é fêmea, ela põe durante o ano inteiro, com dois “picos” nas mudanças de estações. São necessários dois a três anos para que um nácar esteja no ponto de se reproduzir. Somente a extraordinária quantidade de ovos liberados por esses bivalves (dezenas de milhões por espécime) pode assegurar, no ambiente natural, a sobrevivência da espécie, porque os espermatozóides só podem contar, na hora de fecundar um ovo, com a sorte para encontrá-lo.
 As larvas serão presas de todos os animais que se alimentam de plâncton. Finalmente, a concha, quando é jovem, é alvo de vários carnívoros, como o peixe-porco, temido pelos perlicultores.
Frágil, a Pinctada Margaritifera precisa de cuidados constantes das pessoas que decidiram criá-las.

PÉROLAS DAS FILIPINAS

A joalheria Jewelmer é a unica do mundo a produzir pérolas douradas com uma tonalidade rica e natural. As pérolas são produzidas nas águas cristalinas da ilha Palawan, pertencente ao arquipélago das Filipinas.
 Através de décadas de pesquisa, a empresa aperfeiçoou o cultivo pérolas douradas, utilizando uma espécie de ostra encontrada nos mares do sul das Filipinas.
Ilha Palawan, famosa entre os produtores de pérolas há décadas.
As pérolas são produzidas inserindo-se um pequeno fragmento da concha de uma ostra, em uma ostra jovem. Esta impureza vai sendo recoberta com material (carbonato de cálcio e conchiolina) produzido pela ostra, numa reação provocada pela presença do corpo estranho em seu interior. O processo de maturação da pérola pode durar de dois a cinco anos
Biotecnologia para aperfeiçoar as técnicas de produção.
Três espécies. Branca, negra e dourada.

As jovens ostras são colocadas nas gaiolas.

 Local onde as ostras passarão os próximos 2 ou 3 anos.
Gaiolas ficam suspensas a uma profundidade de 15 metros.

Hora da colheita.

Antes da abertura, as ostras são muito bem lavadas.

Apenas alguns profissionais têm habilidade para retirar as pérolas sem danificá-las.

Mais uma pérola dourada vem ao mundo.

As novas pérolas são classificadas e avaliadas nas oficinas.

Criação de mais uma jóia de pérolas.

Jóias de pérolas douradas.

 COMO PÉROLAS

3 comentários:

  1. MARAVILHOSAS! Babei diante de tanta beleza!

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  2. Que lindas! Será que tenho chance de ganhar uma coroa dé pérolas do Vicente? Pensando bem, acho que não. Usar onde? Corro risco de perder a cabeça LITERALMENTE.

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